Pode-se criticar as eleições no Iraque?
Pode-se criticar George W. Bush.
Pode-se criticar a política externa da Casa Branca.
Pode-se criticar as razões que levaram à intervenção dos Estados Unidos da América no Iraque.
Pode-se criticar a forma como foi feita.
Pode-se criticar o derrube do regime de Saddam Hussein.
Mas será que se pode criticar as eleições no Iraque?
Estas foram as primeiras eleições com mais de um partido no boletim de voto em mais de 50 anos. Aconteceram debaixo do medo de uma ameaça concretizada dos que não querem este Iraque. Os ataques (atentados) que tinham a intenção de dissuadir os eleitores de votarem fizeram perto de 50 mortos (de acordo com as últimas contagens). No entanto, as eleições contaram com uma participação que todos os observadores e intervenientes consideram acima das expectativas. Cerca de 60% dos iraquianos e iraquianas tiveram a coragem de ir às urnas.
Foi uma vitória de Bush? Dos Estados Unidos? Dos organizadores das eleições? Das tropas no terreno? Talvez cada um tenha a sua parte, uns grande, outros pequena. A maior vitória coube ao povo iraquiano que percebeu que tinha nas suas mãos a ocasião para escolher democraticamente os seus futuros líderes, dentre todos os que se organizaram para a disputa democrática.
Mais informação:
dossiers publico.pt - Iraque
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