Até que a morte nos separe (2)
O compromisso pode ser explicito ou implícito, pode ser assumido em público ou em privado, prometido solenemente numa cerimónia de casamento ou sussurrado num momento mais reservado.
A razão de ser desse compromisso não é ameaçar as pessoas envolvidas com um sentimento de culpa antes ou depois de quebrarem o compromisso. Isso é no que foi transformado, pelo que não fico admirado que muita gente não acredite no casamento.
A razão de ser do compromisso é construir um relacionamento feliz, até ao fim da sua vida, apesar dos custos. Para isso estão dispostas a abdicar da opção de dissolução, a fazer decisões em conjunto em vez de fazer decisões sozinhos, a pensar nas necessidades do outro antes de pensar nas suas, a resolver os conflitos mesmo que implique cedências. Fazem-no porque vêem nesse relacionamento muito mais do que a soma das partes. Fazem-no porque se amam. Fazem-no porque se querem amar.
Quando desejamos assumir um compromisso nestes termos, estamos a trabalhar para sermos e para termos ao nosso lado, uma pessoa que ama mesmo quando o outro falha, que perdoa mesmo quando o outro não pede perdão, que não volta a atirar à cara as falhas cometidas, que ajuda a levantar quando o outro está caído, que tem empatia, que tem paciência, que acredita sempre, que fala a verdade sempre.
A inspiração nos textos bíblicos não será coincidência:
Primeira carta do apóstolo Paulo aos crentes em Corinto
(13:4-7, NIV)
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo protege, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Porque (e para acrescentar) o amor é escolha...escolher amar!
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Enganei-me no co´mentário anterior. desculpa.
Queria apenas acrescentar: COMO É BOM AMAR E SENTIR-SE AMADO!
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