Eu, um criminoso?
"Estas coisas não acontecem nos países em que são dadas condições de vida às pessoas, formação, educação, cultura. As pessoas não nascem criminosas!" disse o criminologista Barra da Costa enquanto comentava sobre o "arrastão" na praia de Carcavelos.
O que se passará em países como os do Norte da Europa, os Estados Unidos, o Canadá, pródigos em políticas que proporcionam condições de vida humanas, formação, educação e cultura? Terão conseguido fazer chegar esses serviços a toda a sociedade? Estarão esses países imunes à criminalidade de gangs? Não haverá também nesses países "pessoas revoltadas e que andam à deriva"? "Jovens em situação de risco - alguns ligados à toxicodependência -, que vivem em bairros degradados e estão nas franjas da sociedade"? Mais... serão as boas condições de vida um garante para a eliminação de criminalidade? Talvez não sucedam "arrastões", mas a eliminação de criminalidade?
O chavão ficou a soar...
"As pessoas não nascem criminosas!"
A verdade é que se nasce com propensão para falhar, para errar, para fazer o que está mal. É a aprendizagem, é a imitação, é a educação, são os valores, são as leis (em último lugar) que moldam as pessoas no seu desenvolvimento, dando-lhes uma noção do que é bom e do que é mau.
Nâo estive na praia nesse dia, por isso vou revelar:
Eu nasci criminoso.
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