Há uns meses soubemos que íamos ser pais de uma nova criança.
Como já tinha acontecido com o primeiro filho, foi estranho referirmo-nos a esta criança sem conhecermos o seu género. Não tivemos muitas alternativas pelo que era frequente tropeçarmos no uso do artigo.
Tinha sido uma boa experiência tratar o filho pelo nome antes de ele nascer. Desde cedo desenvolveu os laços que nos uniam e a identidade da criança no universo que seria seu. Por essa razão, queriamos ter a escolha dos nomes feita antes de saber se o nosso filho ia ter um irmão ou uma irmã.
A escolha do nome demorou algum tempo. Deparou com alguns impedimentos comuns: nomes banais, nomes que não nos trazem boas recordações, nomes que são alvos fáceis de gozo, nomes que amigos usaram nos seus filhos, e passou por "crivos" menos comuns: nomes interessantes mas que são usados por animais domésticos da vizinhança, nomes que terminam em "el" (objectivamente não tenho nada contra nomes como Miguel e Daniel, a minha recusa era totalmente subjectiva), e uma preferência por um nome fácil de pronunciar em português e inglês e que fosse permitido pela Direcção-Geral dos Registos e do Notariado.
Só por volta das 22 semanas e com o recurso às tecnologias habituais de acompanhamento da gestação foi possível perceber que o único nome que tinhamos para dar a uma menina não ia ser usado.
É um rapaz e gostamos do nome.
A propósito:
Nomes: 22 projectos de investigação apresentados em Lisboa
Nomes: Atila, Gildásio e Miqueias já são permitidos